Grande parte dos meteoritos que caíram na Terra ainda não foram descobertos. Destes, só uma pequena percentagem foram vistos a cair (avistados). Na verdade, qualquer pessoa pode descobrir um novo meteorito. No entanto, só uma análise cuidada, feita por especialistas, pode confirmar a sua origem. Os meteoritos são corpos extraterrestres, por vezes semelhantes a rochas vulgares, que têm características próprias e, por isso, diferentes das caraterísticas dos materiais com origem na Terra.
Ao entrarem na atmosfera os meteoritos sofrem um processo de fusão total ou parcial. No entanto, os fragmentos encontrados podem, por vezes, resultar da fragmentação causada pelo impacto na superfície da Terra. Neste caso, podem não ser visíveis os sinais de fusão da superfície.
Mesmo sem necessitar de uma nave espacial pode tocar na Lua, Mercúrio, Marte ou no asteroide Vesta: eles chegam até nós sob a forma de “pedras” que caem do espaço!
Por vezes, pelas características do meteorito e pela sua órbita, é possível identificar o asteroide que o originou. Algo ainda mais extraordinário pode acontecer: um grande meteorito pode colidir com a Lua (ou mesmo com os planetas Mercúrio, Vénus ou Marte) arrancando-lhe pedaços que ficam a vaguear pelo espaço. Como as órbitas destes corpos são instáveis, alguns acabam por cair na Terra. Este é o caso do famoso meteorito ALH 84001, encontrado em 1984 na Antártica e que se verificou ser um fragmento arrancado de Marte, com cerca de 4 mil milhões de anos. Em 1996, um grupo de cientistas identificou neste meteorito algumas estruturas microscópicas que interpretaram como sendo indícios primitivos de vida marciana. Esta ideia está longe de ser consensual na comunidade científica, mas os meteoritos permitem estudar planetas distantes sem serem necessárias viagens espaciais.
Quer ter o privilégio de tocar na Lua?
Já conhecia o asteroide Vesta? Agora até pode tocar nele!
Alguma vez esteve tão perto de Mercúrio?
Marte, o planeta vermelho?
Venha visitar-nos no Planetário do Porto e fique a conhecer mais sobre os pequenos astros do Sistema Solar e tenha o privilégio de tocar em alguns deles.
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Este módulo expositivo produzido pelo Planetário do Porto – CCV foi inaugurado para assinalar o "Dia do Asteroide 2021", a 30 de junho de 2021. O dia 30 de junho foi decretado pelas Nações Unidas como Dia do Asteroide, com o objetivo de chamar a atenção para o risco de impacto de asteroides.
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