Strange Attractors: Phantom Fatal

O Planetário do Porto – Centro Ciência Viva acolhe na sua cúpula dois espectáculos áudiovisuais e imersivos, promovidos por De Liceiras 18 – Temporary Art Community, no âmbito do programa Criatório da Ágora – Cultura e Desporto do Porto, E.M.

Às 18:00 teremos Live generative audio visual noise pelo duo experimental CG de Carlos Campos e Guy Fleisher; e às 19:00, Strange Attractors: Phantom Fatal pelo artista asiático com passado migratório Aloïs Yang.

[For English, please see below]
 

18:00 Live generative audio visual noise by CG

CG é um duo experimental de ruído audiovisual, uma colaboração entre Carlos Campos e Guy Fleisher.
A sua música baseia-se na manipulação ao vivo de diversos materiais, captada sobre a forma de vídeo e assim interpretada para composições de som ambiente.
Como atuação ao vivo, a dupla quebra velhos paradigmas de composição e improvisação musical em tempo real, utilizando múltiplas disciplinas sonoras e visuais. A sua configuração única integra ainda o uso de diversos instrumentos electroacústicos e electrónicos.

—
CG nasceu de um interesse mútuo pela música noise experimental e pelas artes audiovisuais. O duo juntou-se na tentativa de dar uma resposta às artes multidisciplinares, combinando a composição visual com a síntese sonora, através da justaposição de dados correlacionados, e a sua assimilação e transformação entre os meios vídeo e som. A dupla criou o seu som único a partir do trabalho instigado por Guy, utilizando um software personalizado ('VideoSynth'), no projeto intitulado 'Video Instrumentalization'. Ao alargar as técnicas de composição utilizadas pelos artistas, a dupla continuou a trabalhar separadamente do desenvolvimento do software, utilizando técnicas de improvisação e instrumentos electrónicos para as suas actuações.

19:00 Strange Attractors: Phantom Fatal by Aloïs Yang

Aloïs Yang apresenta uma performance audiovisual baseada na descrição matemática de um sistema dinâmico caótico, equações conhecidas que suportam a teoria do caos e o efeito borboleta. A paisagem sonora espacial generativa é o resultado da computação em tempo real de um modelo de estrutura fractal – atrator estranho. Dois pontos que se encontram inicialmente tão próximos um do outro quanto possível, que numa sucessão de movimentos no espaço em que nenhuma trajetória se repete, afastam-se cada vez mais.
Em contraste com os resultados irreversíveis mas matematicamente estáveis dos atractores, Yang introduziu uma segunda camada de paisagem sonora baseada em gravações, que está interligada com os movimentos instáveis das suas mãos no espaço, gestos imperfeitos captados por um sensor.
—
Aloïs Yang (n.1986) cresceu em Taiwan e tem vivido na Europa nos últimos 11 anos. É um artista conceptual de media, músico experimental e performer.
As suas instalações e performances interactivas tratam o som como se de um meio emergente se tratasse, que possuí um conhecimento experimental intrínseco do espaço-tempo presente. Através de sistemas de feedback compostos por fenómenos naturais, sensores biométricos, computação generativa e movimentos do som no espaço, Yang pretende revelar a nossa interconexão com o contexto – como um ambiente sonoro orgânico de auto-reflexões que incorporam a consciência do indivíduo como a própria peça.
As obras de Yang foram apresentadas no Museu Nacional de Estocolmo, no Spatial Sound Institute de Budapeste, no Copernicus Science Centre de Varsóvia, no Taipei Fine Art Museum e no Musikprotokoll Festival de Graz. Foi mencionado honorariamente em conjunto pela Ars Electronica e pela Agência Espacial Europeia em 2016, e "Melhor álbum experimental" pela Bandcamp em 2021.

—
A entrada é gratuita, sujeita à capacidade da sala, e será efectuada por ordem de chegada. / Admission is free, subject to room capacity, and will be made by arriving order.

Para maiores de 8 anos. / For ages 8 and up.

Cúpula do Planetário do Porto – CCV
Qua./Wed. 29 Nov./Nov.— 18:00h—20:00h
18:00 Live generative audio visual noise por/by CG (Carlos Campos e/and Guy Fleisher)
19:00 Strange Attractors: Phantom Fatal por/by Aloïs Yang.

Design do Cartaz por / Poster design by @norakeilig
Com o apoio do programa Criatório da Ágora – Cultura e Desporto do Porto, E.M.
Consulte e partilhe o evento de Facebook e as publicações no Instagram. / See and share the event on Facebook and the posts on Instagram.

[English]

18:00 Live generative audio visual noise by CG

CG is an experimental audio-visual noise duo, a joined collaboration between Carlos Campos and Guy Fleisher.
The base of the music comes from the special use case the duo found for themselves, manipulating video materials to form ambient sound compositions.
As a live act, the duo breaks old paradigms of real-time music composition and improvisation by utilizing multiple disciplines, namely sound (audio) and visual (video). Their unique live setup mirrors their main interests, boasting electroacoustic as well as electronic instruments.

—
CG started from a joint interest in experimental noise music and audio-visual arts. At first, the duo came together in an attempt to give an answer to multi-disciplinary arts, combining visual composition with sound synthesis, through a juxtaposition of meaningful data, and its assimilation and transformation between the mediums of video and sound. At first, the duo stemmed its unique sound from the work instigated by Guy, using a bespoke software titled ‘VideoSynth’, as a single project titled ‘Video Instrumentalization’. By extending the compositional techniques used by the artists, the duo continued work separately from the development of the software, using improvisational techniques and electronic instruments for their performances.

19:00 Strange Attractors: Phantom Fatal by Aloïs Yang

Aloïs Yang presents an audiovisual performance based on mathematic description of a chaotic dynamical system, as known as the equations which supports the chaos theory and butterfly effect. The generative spatial soundscape is the result of real-time computing of a model of fractal structure– strange attractor. Two points that are as close as possible to each other initially, after developments of movements in space where no single trajectory is repeated, will lead to further apart the pair.
In contrast to the irreversible yet mathematically stable outcomes of the attractors, Yang introduced a second layer of recording-based soundscape, that is interconnected with his unstable hands movements in space and imperfect gestures captured by a sensor.
—
Aloïs Yang (n.1986) was raised in Taiwan, and has been based in Europe the past 11 years. He is a conceptual media artist, experimental musician, and performer.
His interactive installations and performances treat sound as an emergent medium that has intrinsic experiential knowledge of present timespace. Through feedback systems compose of natural phenomena, biometric sensors, generative computation, and movements of sound in space, he aim to reveal our inter- connection with the given contexts and properties – as an organic sonic environment of self-reflections that incorporate individual's consciousness as the piece itself.
Yang’s works have been shown at National Museum Stockholm, Spatial Sound Institute Budapest, Copernicus Science Centre Warsaw, Taipei Fine Art Museum, Musikprotokoll Festival, Graz. He was honorary mentioned jointly by Ars Electronica and the European Space Agency 2016, and “Best experimental album” by Bandcamp in 2021.