A História de Portugal demonstra de forma exemplar a interdependência entre liberdade e conhecimento. Os Descobrimentos Portugueses foram impulsionados por um espírito de exploração e inovação científica, mas também pela busca por novos mercados e oportunidades de expansão imperial. A sombra da Inquisição e do regime autoritário do Estado Novo representaram um período de obscurantismo e repressão, que só foi terminado com a Revolução dos Cravos, em 1974.
Desde então, Portugal tem abraçado a democracia e o conhecimento como pilares fundamentais da sua sociedade. No entanto, os desafios do século XXI exigem que continuemos a defender o espírito de cepticismo científico e tolerância, no debate público. É fundamental encontrarmos um equilíbrio entre o progresso científico e as preocupações da justiça social e da sustentabilidade ambiental.
Nos 50 anos do 25 de Abril, o Planetário do Porto – CCV promove um debate com a certeza de uma conversa enriquecedora e profícua, com as contribuições sobre a importância da liberdade e do conhecimento para o desenvolvimento cultural da sociedade.
Para este debate sobre Ciência e Liberdade, procuramos um sociólogo e político para dissecar as bases da nossa democracia, um jornalista e editor de uma revista de história, um físico e cientista para iluminar como podemos moldar o nosso futuro através do conhecimento e uma agente e promotora da cultura científica e tecnológica para pintar uma visão do investimento em conhecimento que se quer para Portugal. Para reunir e explorar a dança intrincada destas ideias sobre ciência e liberdade, uma reconhecida jornalista.
Sociólogo, Prof. Catedrático da Faculdade de Letras da U. Porto
Jornalista, Editor da revista JN História
Físico teórico, Prof. Catedrático da Faculdade de Ciências da U. Porto
Presidente da Agência Nacional para a Cultura Científica e Tecnológica – Ciência Viva
Jornalista, RTP
—
Auditório do Planetário do Porto – CCV
Quarta-feira, 24 de Abril de 2024, às 18:30
Entrada livre, apenas sujeita à lotação máxima.
Ciência e liberdade estão há muito entrelaçadas, mas a sua relação ressoa com particular intensidade em Portugal.
Este debate tem como mote de conversa o livro, "A Ciência da Liberdade – Democracia, Razão e as Leis da Natureza", de Timothy Ferris que argumenta que a ciência alimenta os ideais da democracia e serve como modelo para um discurso político racional. No entanto, o caminho para a liberdade e o conhecimento raramente é suave.
Numa época de incertezas e desafios globais, uma conversa em torno da relação entre Ciência e Liberdade torna-se cada vez mais crucial.
"Ciência e Liberdade – Democracia, razão e leis da natureza"
Timothy Ferris (USA, 2010) (PT, GRADIVA, 2013)
A Editora Gradiva apoia este debate com a presença e venda do livro.
—
Adira e partilhe o evento do Facebook.
A História de Portugal demonstra de forma exemplar a interdependência entre liberdade e conhecimento. Os Descobrimentos Portugueses foram impulsionados por um espírito de exploração e inovação científica, mas também pela busca por novos mercados e oportunidades de expansão imperial. A sombra da Inquisição e do regime autoritário do Estado Novo representaram um período de obscurantismo e repressão, que só foi terminado com a Revolução dos Cravos, em 1974.
Desde então, Portugal tem abraçado a democracia e o conhecimento como pilares fundamentais da sua sociedade. No entanto, os desafios do século XXI exigem que continuemos a defender o espírito de cepticismo científico e tolerância, no debate público. É fundamental encontrarmos um equilíbrio entre o progresso científico e as preocupações da justiça social e da sustentabilidade ambiental.
Nós usamos cookies para garantir que tenha a melhor das experiências no nosso website, ao dar o seu consentimento está de acordo que armazenemos estas cookies do seu lado. Fique a conhecer a nossa Politica de Privacidade.